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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O HOMEM QUE QUERIA VER A DEUS




Prakash era um homem santo e sentia orgulho nisso. Como ansiava ver a Deus face a face, ficou contentíssimo quando Deus lhe perguntou em um sonho:
- Prakash, queres ver-me e conhecer-me deveras?
- Claro que sim, respondeu, impaciente, Prakash. É esse o memento que mais tenho esperado. Até me contentava apenas com vislimbrar-vos
- Pois muito bem. Ver-me-ás então. Lá na montanha, longe de tudo e todos, abraçar-te-ei.
No da seguinte, Prakash, o homem santo, despertou excitado, depois de uma noite inquieta. A vista da montanha e a idéia de ver a Deus cara a cara quase o faziam andar suspenso.
Começou então a pensar, impaciente, que presente poderia oferecer a Deus. Claro que Deus esperava dele um presente, mas que poderia encontrar que fosse digno de Deus?
- Já sei, pensou Prakash, vou oferecer-lhe o meu bonito jarrão novo. É valioso, Deus ficará encantado. Mas não posso levá-lo vazio. Devo enchê-lo de alguma coisa.
Pensou e voltou a pensar naquilo que metera no precioso jarrão. Ouro, prata, diamantes ou outras pedras preciosas? No fim de contas, o próprio Deus tinha feito todas aquelas coisas, merecia, por isso, um presente muito mais valioso.
- Pois é! – pensou, finalmente. – Levarei a Deus as minhas orações. Que mais pode ele esperar de um homem santo como eu? As minhas orações, a minha ajuda ao próximo, os meus serviços, esmolas, sacrifícios, boa obras...
Prakash sentia-se contente por ter descoberto com exatidão o que Deus esperaria e decidiu multiplicar as suas orações e boas obras. Conseguiu um verdadeiro record.
Durante as poucas semanas que se seguiram, foi anotando todas as orações e boas obras e por cada uma deitava ao jarrão uma pedrinha. Quando estivesse cheio a deitar por fora, subira a montanha e ofereceria tudo a Deus.
Finalmente, Prakash pôs-se a caminho na direção da montanha com o precioso jarrão cheio até cima das tais predrinhas. Repetia a cada passo o que levava para dizer a Deus:
- Olhar, Senhor, gostais do meu preciso jarrão? Espero que sim,. Tenho a certeza de que gostareis dele e de que ficarem encantando como todas as orações e boas obras que consegui juntar durante todo este tempo para vou oferecer. Por favor, Senhor, agora abraçai-me!.
Prakash subiu rapidamente a montanha onde marca o encontro com Deus. Foi repetindo o discurso e, elegante e cheio de expectativa, chegou, trêmulo de esperança, ao cimo da montanha. Mas onde estava Deus? Não o via em parte alguma.
- Ó Deus, onde está? Convidaste-me para aqui e eu mantive a minha palavra. Cá Estou! E vós, onde estais? Não me decepcioneis. Por favor, mostrai-vos. Cheio de desespero, o santo homenagem prostrou-se por erra e começou a chorar. Então, de repente, ouviu uma voz, que descia, retumbante, das nuvens:
- Quem está aí em baixo? Porque escondes de mim? És tu Prakash? Não te vejo. Porque te escondes? O que puseste entre nós?
- Sim, Senhor, sou eu, Prakash, o teu santo homem. Trouxe-te este preciso jarrão. A minha vida vem dentro dele. Trouxe-o para ti.
- Mas eu não te vejo. Porque hás de esconder-te atrás desse enorme jarrão? Desse modo não veremos. Desejo abraçar-te. Portanto, atira-o para longe, afasta-o da minha vista, deita-o fora!
Prakash nem acreditava no que estava a ouvir. Partir o seu preciso jarrão e deitar fora todas as suas pedrinhas?
- Não senhor! O meu formoso jarrão, não. Trouxe-o especialmente para vós. Enchi-o mesmo com as minhas...
- Atira com ele, Prakash. Pode dá-lo a quem quiseres. Mas livra-te dele. Quero abraçar-te, Prakash. Quero-te a ti.

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