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terça-feira, 14 de abril de 2009

sabado santo - aleluia cristo ressuscitou!!!

O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do Cristianismo. Nas Filipinas, nação notoriamente católica, chama-se a este dia Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.
Na tradição católica, é costume os
altares serem desnudados, pois, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, excepto o da Confissão. São permitidas exéquias, mas sem celebração de missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.
Muitas das igrejas de
comunhão anglicana seguem estes mesmos preceitos. Já a Igreja Ortodoxa, bem como os ritos católicos orientais, seguem as suas próprias tradições e possuem terminologia própria para estes dias e respectivas tradições e celebrações. Como é de esperar, apesar de a Páscoa e os dias relacionados serem importantes para todas as tradições cristãs, do Mormonismo ao Catolicismo, as celebrações variam grandemente.
Antes de
1970, os católicos romanos deviam praticar um jejum limitado: por exemplo, abstinência de carne de gado, mas consumo de quantidades limitadas de peixe, etc. Em alguns lugares, a manhã do Sábado de Aleluia é dedicada à "Celebração das Dores de Maria", onde se recorda a "hora da Mãe", sem missa.
É no Sábado de Aleluia que se faz a tradicional
Malhação de Judas, representando a morte de Judas Iscariotes.
No Sábado Santo, é celebrada a
Vigília pascal depois do anoitecer, dando início à Páscoa.
Sábado: remonta à Criação, passa pelo
Êxodo e vai até ao fim do Apocalipse.

Bem nos inícios do cristianismo, o domingo era o grande dia da Páscoa. Esta era celebrada toda semana, quando chegava o domingo. Não existia a celebração organizada de uma Páscoa anual.
Bem cedo, no entanto, inspirando-se no costume religioso judaico, os cristãos começaram a realizar a celebração de um domingo especial, um grande domingo, isto é, uma especial celebração anual da Páscoa.
Foram organizando esta celebração primeiro por meio de uma vigília noturna. A saber: as comunidades passavam a noite toda reunida (do sábado para o domingo anual da Páscoa). Nesta reunião, à luz do mistério pascal, primeiro liam os textos bíblicos relativos à história da salvação (os textos da criação, do êxodo, da vida de Abraão, os livros dos profetas etc.), entremeando-os com cantos de salmos e hinos bíblicos. Depois vinha a celebração da Ceia pascal.
Portanto, dois eram inicialmente os componentes essenciais desta vigília pascal: a Palavra (as leituras da Palavra de Deus) e a celebração da Ceia (a celebração da Páscoa por excelência: a Eucaristia). Mas logo aparece um outro componente (século II e III): a celebração do batismo (inserida logo após as leituras e antecipada com uma bênção da água).
Como se vê, na altura do século III, nesta vigília, as comunidades cristãs celebravam a Páscoa de Jesus, primeiro, por meio da Palavra proclamada e ouvida; em seguida, por meio da ação ritual e profundamente pascal de batizar; e, enfim, vinha a celebração da Ceia pascal propriamente dita (a Eucaristia), de todos os membros da comunidade, incluindo os neo-batizados.
Toda esta vigília era preparada por um jejum durante três dias (um tríduo). Quem fazia o jejum? Os que se preparavam para o batismo, bem como os cristãos já batizados. Começava na quinta-feira à noite.
Mas, à medida que o tempo vai passando, durante este jejum de três dias os cristãos tendem a valorizar sempre mais os acontecimentos “históricos” dos últimos dias da vida terrena de Jesus, narrados pelos Evangelhos, tais como: a última ceia, o lava-pés, a traição de Judas, a condenação, o sofrimento, a cruz, a morte. Inclusive com o acréscimo de celebrações em torno de tais fatos! Resultado: a mente dos cristãos vai se distanciando do sentido profundo da vigília pascal (do mistério pascal). Pois o interesse se concentra mais em fatos da vida terrena de Jesus do que na Páscoa em si, como passagem da morte para a vida, que é o centro e o núcleo da nossa fé.
Resultado: a vigília pascal vai se esvaziando. E com isso o povo também não tem muito interesse em passar a noite pascal ouvindo a história da salvação. Importante mesmo passa a ser os dramas da Sexta-feira santa, da paixão de Jesus.
Para resolver este greve problema da igreja se esvaziando da celebração da Páscoa propriamente dita, resolveram então antecipar a vigília para as 13h00 ou 14h00 do sábado santo. Depois, no século XII, anteciparam-na ainda mais, para as 11h00 ou 12h00. No século XVI, com o papa Pio V, a vigília pascal passa a ser antecipada ainda mais, para as 9h00 da manhã! E tudo isso com terríveis incongruências, pois em plena luz do dia de sábado santo (9h00 da matina!), o diácono canta diante do Círio aceso: “Ó noite santa esta, iluminada pela luz da ressurreição!”.
E mais, celebrando absurdamente a vigília pascal em plena luz do dia (9h00 da matina!) no sábado santo, que é o do dia do silêncio, o dia da sepultura, o dia de Jesus na mansão dos mortos fazendo uma visita de esperança de ressurreição a todos os falecidos, de repente a Igreja irrompe com o solene canto do “Aleluia”!... Por isso, erroneamente, passaram a chamar o sábado santo de “sábado de aleluia”. Em 1951, o papa Pio XII mandou celebrar a vigília pascal de novo como era nas origens, a saber, na noite do sábado santo para o domingo da páscoa. A reforma do concílio Vaticano II a confirmou. Com isso se resgatou o valor e sentido supremos da Páscoa da ressurreição. Mas tem gente que ainda continua chamando equivocadamente o sábado santo de “sábado de aleluia”!.

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